Primeiro aspecto interessante nessa cédula é que ela NÃO é feita de papel.
O “papel-moeda” de 1 dólar é impresso em folhas especiais que misturam algodão e linho, com pequenas fibras de seda azuis e vermelhas entrelaçadas. No anverso e no centro, tem a figura do primeiro presidente, George Washington (1789-1797). Do lado direito tem o selo do Tesouro.
Na parte de cima do selo a balança significa a necessidade de um orçamento equilibrado.
No centro, um esquadro de carpinteiro, ferramenta utilizada para planejar cortes precisos. Sugere que há que cortar gastos quando o orçamento não está equilibrado.
Na parte inferior está a chave simbólica do cofre do Tesouro.
No verso da cédula, do lado esquerdo tem um grande círculo com uma pirâmide. A data na base é 1776 em algarismos romanos (MDCCLXXVI), ano da independência dos EUA.
A pirâmide tem 13 degraus para simbolizar as 13 colônias da época da fundação do país e não está terminada para simbolizar a nação em constante construção. No topo tem o olho que tudo vê, símbolo ancestral de divindade. O lado oeste da pirâmide é escuro para representar o desconhecido oeste americano.
A frase em latim "annuit coeptis", sobre a pirâmide, significa algo como “[Deus] colaborou na nossa empreitada” e tem 13 letras. A outra inscrição, "novus ordo seclorum", tem o sentido de “uma nova ordem que começa”.
No outro grande círculo do verso tem uma "águia careca", símbolo do país. É considerado um animal valente e por não ter penacho, é como se não usasse coroa - e o país tinha acabado de romper seus laços com o rei da Inglaterra.
Na garra esquerda tem 13 folhas de oliva, indicando o desejo de paz (é para esse lado que a ave olha). Na outra garra tem 13 flechas, mostrando que se preciso for está pronta para a luta.
O escudo do centro tem 13 listras verticais e representa o Congresso. As 13 estrelas acima da cabeça, juntas, formam uma estrela de 6 pontas. E na faixa segurada pelo bico o lema em latim tem 13 letras: "Epluribus unum" ("De todos, um").